quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

Retrospectiva 2016 e planos, porque esse ano tem de acabar

Quase três anos sem escrever.
Uma vida vira outra vida em três anos.

Há três anos atrás, 29/12/2013, eu estava na Bahia, Cumuruxatiba. Morava em SP. Não sabia se teria ou não filhos.
Eu ia começar uma pós-graduação, planejava ir à Índia.
No Brasil era a Dilma, em Brasília Agnelo, em SP Haddad,nos EUA o Obama. O papa continua o mesmo fofo, o Francisco.

Hoje sou mãe. De duas menininhas lindas demais. Hoje sei o que é amor e o que é culpa e o que é preocupação e o que é dor e o que é alegria.
Hoje moramos, eu, elas e meu amor Rogério, em Brasília. O amor é diferente quando se tem filhos. A vida é diferente. Nós somos diferentes.
A vida está bem diferente.

Eu, que sempre amei reveillons, estou desanimada. O mundo tá estranho. Feliciano na Comissão de Direitos Humanos era um sinal, lá em 2013.
Dilma foi reeleita, mesmo ninguém gostando dela, mas tiraram ela. Se foi ou não golpe, o tempo dirá. Lava Jato, juiz Sérgio Moro, delações premiadas da Odebretch e mais umas, um STF mutcho loko, parece que não vai sobrar pedra sobre pedra. Caiu a Dilma. Assumiu o Michel Temer, horroroso, tenebroso, asqueroso, horripilante. Já fez várias coisas assustadoras.

O mundo ta raivoso, sem sentido. As pessoas estão briguentas. Machistas, homofóbicos, racistas, babacas, estão ganhando espaço, falando mais alto, sem vergonha de bradarem suas maldades ignorantes. Temer... Em SP, Haddad perdeu pra um empresário almofadinha do PSDB. Nos EUA, gente, que pesadelo, Donald Trump derrotou a Hillary. Trump, tipo o Bolsonaro, sabe? Amigo do Putin, da Rússia, machista, racista, homofóbico e amigo dos Russos, novo presidente dos EUA.

No dia do natal duas senhoras quase se pegaram nos tapas na rua por conta de uma vaga de idoso, na minha frente. Meus irmãos estão sem se falar.

Em 2016 se foram a Dolly-16, Mafalda-9, Mustache-17 (com pouco mais de uma semana de diferença). Só temos Mathilde... Muita tristeza em nossos corações.

Cantores, atores, pessoas conhecidas, várias morreram. Algumas de forma trágica.
Caíram aviões, guerra na Síria, Aleppo, refugiados ao mar, aumento da xenofobia, Inglaterra saiu da União Européia. Está ruim e com cara de que vai piorar.

Coisas boas? Também teve, e é bom lembrar. A principal é que nasceu Elis. Uma luz, minha bolinha fofa e sorridente e dançante. Desde que ela nasceu Malu evoluiu muito, e nos deu um gás maior pra cuidar das duas, sem muito espaço para sofrer pelas questões de nossa Maluzinha.

Também retomei a faculdade, e foi uma delícia. Matérias legais, professores ótimos, colegas fofos. Quero de verdade ser psicóloga, mesmo sem saber ainda o que farei com isso.

E teve a Terra Próspera. Um coletivo de gente legal, um refúgio no mato, planos de construir e plantar e viver uma vida mais simples e perto da natureza, nas horas vagas.

Minha nova terapeuta, a Vaneska, é super, eu estou amando, e sinto que estou evoluindo muito.

Percebi que gosto bastante do meu trabalho no BC, na educação financeira, e também que estou tendo mais clareza sobre o que posso ou não fazer, o que é possível esperar ou não, o que precisa ser feito.

Mudamos de casa. Bastante. Da Asa Sul pro Living Park Sul, de lá pra casa da sogra enquanto reformamos nosso apê. NOSSO APÊ, sem participação da CEF. E vai ser lindo!

Vi minhas amigas menos que nos anos anteriores, e senti falta. Sinto.

Não desenhei, e sinto falta.
Não escrevi quase nada, e sinto falta.

Emagreci, depois de engordar na gravidez, mas acho que não estou comendo bem.

Metas pra 2017? Lá vai:

- Terminar a faculdade
- Casar em julho
- Morar no nosso apê fofo
- Escrever mais
- Desenhar mais
- Fazer ioga ou pilates
- Me organizar melhor com a casa e as meninas
- Encontrar mais com as amigas amadas
- Ver Malu falando tudo
- Iniciar casa na roça
- Contribuir para um clima mais harmônico na minha família
- Comer melhor (menos glúten e laticínios e doces)


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