sexta-feira, 28 de outubro de 2011

eu acho...

... que quando acordamos lentos e lerdos pelas horas sambadas e bebidas e não dormidas, o mundo devia dar uma pisadinha no freio pra que o acompanhássemos melhor.

É só minha opinião...

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Amor às palavras!

Eu as amo.
Amo principalmente as escritas e as cantadas.
As escritas porque, por serem mais organizadas, trazem consigo mil ideias nas entrelinhas, as estrelinhas.
As cantadas porque trazem escondidas as emoções de alguém,e com elas, as minhas.

Amo ainda mais as palavras que leio ou ouço e que combinam tanto com o que está dentro de mim que me faz feliz a constatação de que alguém as pôs pra fora. Assim, posso pegar emprestadas de outros as palavras que melhor explicam o que não sei bem dizer, mas que é meu.

Tenho agora, recente, um novo amor, um velho amor alimentado por novas palavras. Não é a pessoa que amo, mas as ideias, forma e conteúdo, que conseguiu tirar de sua cabeça e pôr no papel. Um jeito que me parece mais claro e óbvio, menos cego de olhar o mundo. Alguém que diz de um jeito bonito e sensato o que quase grito em meus momentos de ira: o mundo confunde causa e efeito, e justifica o que há de errado pela existência do erro.
Ok, não grito assim, como pode ser visto no post abaixo. Eu fico irada, agressiva e maleducada, e praticamente chamo de estúpidos os que não conseguem ver o que chega a me queimar os olhos. Sou (ou estou) assim, indignada e raivosa. Mas não é sobre raiva o post, é sobre amor.

Palavras, eu amo vocês!

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

O ovo e a galinha

As pessoas que se utilizam do argumento "mas é a mãe que educa os filhos para serem machistas" pra justificar que então a culpa é da mulher se ela sofre as coisas que sofre deviam parar pra pensar. Deviam ler algumas coisas. Deviam se aprofundar um tiquinho que seja no raciocínio... Aliás, todo mundo devia, pensar não faz mal a ninguém. Mas essas pessoas, em especial, deviam parar de exibir sua ignorância com tanto orgulho.

As mães não são alienígenas. Elas não vêm de Vênus pra parir e educar seus filhos na Terra. Elas foram paridas e criadas nesse mesmo mundo onde se tornam mães. Elas foram educadas numa certa cultura, com certos costumes, e desde a língua que falam até o modo como se vestem foram possibilidades que tiveram por estar onde estavam.

Se vem da cultura a linguagem que se aprende a falar, e se é com essa linguagem que aprendemos a pensar, então quanto do mundo de fora está presente no nosso pensamento? Ou alguém acha que é imune às idéias do mundo? Não somos. O mundo tem ideias demais e quem pára pra pensar pode escolher as que mais lhe agradam, se afastar das que não concorda, e agir conforme seus valores. Quem não pára pra pensar engole o que tá mais perto, faz uma digestão mal feita e sái vomitando babozeiras irrefletidas mundo afora, tipo dizer que as mulheres são as culpadas do machismo. É muita ingenuidade acreditar que cada mãe escolhe racionalmente o modo como vai criar seus filhos, totalmente desvestido do modo como ela mesma foi criada. Que ela deixa seu passado pra trás, deleta a vida que viveu a vida toda e então planeja uma educação que racionalmente faça sentido. Todo ser humano deixa transparecer nos seus atos a história de vida que o levou até ali...

Mas não há determinismo. A reflexão pode mudar tudo... Saiamos do piloto-automático e pensemos. Pensemos um pouco sobre o mundo, tragamos as belas teorias das universidades pra nossa vida cotidiana, que é o lugar delas. Vamos parar de repetir ideias preconceituosas sem pensar... Não há preconceito que resista a uma boa reflexão.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Rebeldia

Sonhei com um fulano que, indignado com o mundo, resolveu ser contra as leis.
Mas ele não era burro, não queria ir pra cadeia, então depois de muito pensar escolheu as leis que poderia transgredir sem punição pela justiça dos homens: as leis da natureza.
Agora ele só anda de costas e está aprendendo a levitar.

Aniversário da pandemia!

  Brasil. Pandemia. Vai fazer um ano... um ano de isolamento. Um ano de crianças sem escola, um ano de homeoffice . Um ano agradecendo que n...