quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Outra Saudade!

Saudade de escrever.

É uma espécie de encontro comigo, e sempre acho interessante ver de fora como eu penso.

De junho veio julho e agosto já é agora. Coisas aconteceram. Muitas.

Um mês passeando pelo velho continente, de praias escaldantes a frio, várias línguas pra eu não entender, nhoques ao redor do universo, colo colo e colo.

Ver minha mana, a irmã que achei no mundo, e ver a filhotinha dela, foi uma experiência mágica. Foi um daqueles momentos em que a realidade de que crescemos e somos adultas se choca contra nós como um caminhão na contra mão. Pouco importa se nossas cabeças ainda se parecem tanto com o que eram há 17 anos atrás, hoje somos adultas... Eu sou tia, e minha sobrinha é a coisa mais fofa e gostosa do universo!!! A mana é mãe, com tudo que essa palavrinha traz junto. Somos adultas!

Em Roma, porque temos boca e para lá rumamos, vi todo o potencial malévolo que um volante e quatro rodas são capazes de despertar num ser humano. Bárbaros dirigindo, ignorando a cor daquele bagulho que foi inventado pra tentar pôr ordem ao caos que gente+máquina+velocidade+próprio umbigo são capazes de criar. Pedrestes correndo pra atravessar a rua no sinal favorável a eles, como se estivessem num jogo de videogame no qual o objetivo dos carros é atropelá-los. Eu era pedreste: ô vontade de tacar pedra nos vidros dos bárbaros!

Civilização romana... kkkkkkk
E de lá viemos, de lá e de tantos outros lugares, de lá viemos... e vivemos, até hoje, com a culpa do pecado original, a culpa pela alegria, a culpa pela saúde, a culpa pelo lazer, a culpa pelo luxo, a culpa pelo prazer. Tanta culpa errada. Uma culpa que não nos faz mais humanos... que cosa triste.

Mas as férias foram fantásticas, e eu trouxe de volta o pedaço do meu coração que tinha ficado meses longe. É aqui a vida real, e ela é boa pra caramba.
Cá estamos nós, de volta à cidade do inverno mais quentinho e ensolarado e seco do mundo, minha maquete querida, de céu opressor de tão claro, azul e enorme, e suas ruas cartesianas, ipês amarelos...

E esse texto não tem muita coerência. Bem, é assim que me sinto hoje.

Que seja uma sexta-feira estrambólica!











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