terça-feira, 7 de agosto de 2012

A vida no fio da navalha!

Tentar o caminho do meio...
já disseram grandes pensadores:o caminho do meio é o melhor!

Outros disseram: seja quente ou seja frio, se for morno eu te vomito!
Fio da navalha!

No mundo do 8 ou 80, de gregos e troianos, é difícil a vida quando não queremos ser do extremo. Não quero ser 8, nem 80, nem grega, nem troiana. Nem quente demais, nem fria demais... Quero ser justa, e ser meiga, e ser racional e ser emotiva. Quero saber o que fazer quando não conseguir tomar uma decisão, e aguentar as consequencias do que fiz sem certeza de que fiz o certo. Porque raramente há certeza, e raramente há "o certo".

Vida no fio da navalha. E não quero tombar nem pra lá nem pra cá. No morno exato, o que aquece no frio, refresca no quente, que equilibra emoções loucas, que dá vida a pensamentos crus e duros.


No fio da navalha tento viver a vida: que tenso! Pior que manter o equilíbrio, pior que o medo de cair, pior que a tensão é a certeza do tombo pro lado errado, a dor de não perceber a dor de quem tombado do outro lado está.

Talvez se eu ampliar bem meus horizontes, abrir muito a minha mente, for capaz de aceitar até o mais bizarro e incompreensível ser, se conseguir olhar com um pouco de compaixão até para o mais miserável e cruel sujeito, se olhar através, se ver em quem posso odiar uma razão, por menor que seja, para amá-lo, talvez o fio da navalha se torne uma enorme plataforma, um tapete voador, de onde eu flutue sem medo de cair e sem ter de ser 8, ou 80.

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