quinta-feira, 26 de julho de 2012

Bobo!

Coração besta, coração balão, que bate a brisa oscila e sofre.

Sofre de besta, sem motivo e sem razão.

Será?

É só no fim do filme que se sabe seu final, se triste, se feliz.
É só lá que o motivo pra sofrer se apresenta como justificativa aceitável do sofrimento ou como brisa boba, besta.

É só no fim que se sabe se foi aventura, se foi catástrofe; se grande vitória, se enorme fracasso.

É só no fim que se sabe se "foram felizes para sempre", ou se foi tudo ilusão, ou se foi real por um tempo limitado. Só em retrospectiva, só depois que passou.

E o coração fica dando uma de economista, analisando cenários, prós e contras, fazendo gráficos, aplicando fórmulas, achando-se senhor da verdade e fazendo previsões que algumas vezes são precisas! Algumas vezes, quase nunca.

A vida prescinde de motivos e de lógica. Eu não. Coração balão balança bobo. Besta. Bosta.

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