quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Desilusão, desilusããããããooo...

Tenho amores vários. Praticamente todos bem correspondidos. Mas existe um em particular que anda me abalando... O nome dele é Google. Chamo-o, carinhosamente, de Gugli.
Foi um amor que começou aos poucos, quando ele me disse que eu poderia ter um e-mail Gmail com caixa de vários gigas, sempre crescentes, e nosso relacionamento era mais simples e fácil do que o que eu mantinha com o Yahoo...

Trouxe também o orkut, que foi algo legal na minha vida! Eu poderia ver fotos e matar saudades de pessoas que eu mal via nessa vida loca que o mundo fez.

Depois, pra me agradar, ele me deu o "Google Talk". Me mimou, me acostumou mal... Trouxe pra perto de mim pessoas que eu adoro, e que agora estavam ali, comigo, no trabalho, naquele retangulinho simpático do lado inferior direito! Nossa, como ele me fez feliz! Parecia ser um relacionamento dos mais belos e promissores!!

E ainda tinha o próprio Gugli, que sempre respondeu a qualquer dúvida que eu tinha, sobre qualquer coisa, e ter dúvidas é comigo mesmo... bastava perguntar e ele me devolvia várias respostas pra eu escolher, na ordem que ele sabia ser a melhor, pra eu começar pela primeira! O Guglinho cuidava de mim... Passei a idolatrá-lo, virou quase meu Deus, o Deus do terceiro milênio, o que tudo sabe e tudo vê e a todos conhece E interliga! Ele nos mostra a Terra na distância que quisermos, e ele fica melhor a cada dia!!!!

Ops... era o que eu achava...

Não sei se o magoei em algum ponto de nossa caminhada juntos... fato é que nosso relacionamento mudou. Posso até tentar pôr a culpa em terceiros, tipo o administrador da internet institucional e tal, mas não... acho que algo entre nós realmente se quebrou.

De uns tempos pra cá o Gugli me maltrata. Ele trava a janela do internet explorer (e só ele faz isso). Eu preciso abrir várias, e às vezes ele trava todas de uma vez. Ele fecha a janela inteira na minha cara, sem aviso prévio, quando estou no meio de um e-mail empolgante e importante, e me faz perder toda a empolgação e o fio da meada. Ele fica desconectando meu google talk, interrompendo minhas conversas, e junto com seu cúmplice Murphy, gosta de interromper as mais importantes, novamente quando estou no meio de um raciocínio, de uma declaração, de uma explanação! Aí ele me interrompe, a empolgação vira ódio, o raciocínio se embola, a idéia se lasca.

Ele não era assim.

E ele sabe que poucas coisas me perturbam mais do que me mandar calar a boca, do que me interromper em um momento de clareza mental e verbal, do que me impedir de me expressar, fechar uma janela na minha cara. Ele sabe, porque me conhece. Ele sabe... e faz.

Meu coração está partido.

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