Era uma vez um ego.
De tanto amor se achava o sol, mas o calor era só seu. Certezas tinha de sua luz, brilhava tanto que "chega dói". Inflado, inchado, convencido, exibido.
Passeava, saltitante, ensimesmado como sempre, nem via o mundo que mal lhe queria. Cego em si, caiu num buraco.
Escuro, frio, úmido, surdo... sentiu falta de sua própria luz. Por que seu calor não estava ali? Olhou pra fora, fora de si (lugar novo!!), e deu de cara com um ogro.
O ogro, assustado, olhava pro ego, pobre coitado, perdido, ralado, bobinho, pelado, pequeno, tão fosco...
Se olhavam assim, surpresos, calados, e juntos pensavam: que bicho do avesso!
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terça-feira, 1 de junho de 2010
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